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Bacharel Teologia Nascidos de Novo

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A vontade de Deus: nossa salvação!


Deus "deseja que todos os homens sejam salvos"

(I Timóteo 2:4).


Deus assegurou a Israel há muito tempo que Ele não tinha prazer na morte dos ímpios (Ezequiel 18:23,32).

Jesus ensinou que poucos haveriam de encontrar o caminho estreito que conduz à vida e que muitos seguiriam o caminho largo que leva à perdição (Mateus 7:13-14). Apesar de Deus desejar a salvação de suas criaturas, muitos serão perdidos eternamente. A razão é que a salvação é dada sob condição. A vontade de Deus não é a única envolvida. Os seres humanos são criaturas de livre vontade, e muitos deles recusam a salvação que Deus oferece.

Todas as Escrituras que indicam a atitude de Deus para com os perdidos, mencionam a condição para que estes sejam  salvos: que "todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Os salvos são aqueles que chegam ao conhecimento da verdade (I Timóteo 2:4). Se queremos evitar a perdição, temos que chegar ao arrependimento (II Pedro 3:9). Os maus têm que se converter de seus caminhos para poder viver (Ezequiel 18:23,32). Quando nos recusamos a satisfazer as condições da salvação, não podemos ser salvos.

Muitos entendem a natureza condicional da aceitação original de uma pessoa por Deus, mas pensam que, uma vez que a pessoa foi salva, ela não poderá mais, posteriormente, abandonar a fé e se perder. Mas as Escrituras são claras neste ponto:  "manter-se salvo" é uma questão condicional tanto quanto "conseguir ser salvo" de início.

Paulo escreveu em Efésios 2:8 sobre a salvação recebida pelos filhos de Deus:  "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé". A salvação é pela graça. Esta é a parte de Deus, e Ele a providenciou, em abundância para todos. Mas a salvação depende da fidelidade do homem, sendo obtida "mediante a fé". Se uma pessoa não tiver fé, ela não será salva, mesmo a despeito das providências de Deus.

Muitas pessoas entendem este ponto. Mas temos que entender também que o cuidado de Deus na proteção de seus filhos repousa na mesma base. Pedro escreveu a respeito da proteção de seu povo por  Deus em termos bem paralelos à afirmação de Paulo sobre a salvação: "Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1 Pedro 1:5).

Alguns perguntam se o poder de Deus falhará. Mas esta guarda depende da fé do homem, como do poder de Deus. Ela é "pelo poder de Deus" mas é também "mediante a fé". O poder de Deus não falhará, mas a fé do homem pode faltar. Hebreus 3:12 é  apenas uma das muitas passagens que avisam o homem da possibilidade de uma pessoa perder sua fé. Ainda aqui, a guarda é "mediante a fé", e sem a fé, não há guarda.

A pessoa que pode entender que a afirmação de Paulo "...pela graça sois salvos, mediante a fé" que condiciona a salvação à fé do homem assim como à graça de Deus, não teria dificuldade em entender que a afirmação de Pedro "sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé" faz a guarda depender da fé do homem, tão bem como do poder de Deus.


Dois erros precisam ser evitados. Uma pessoa que ama o Senhor e está se esforçando para agradá-lo, não precisa ficar temerosa pela sua salvação. Discípulos de Cristo devem ser capazes de viver com o mesmo espírito triunfante que possuía o apóstolo Paulo, o espírito que se regozija, que se mostra confiante e que ele manifesta em Romanos (especialmente 5:1-11 e 8:31-39). Se um cristão fiel está sem este espírito, de algum modo ele deixou de entender a redenção que está em Cristo. Ele deveria ser capaz de se regozijar e confiar no amor de Deus.

Mas não podemos ser presunçosos sobre a graça de Deus. E quando nos tornamos descuidados sobre como viver uma vida cristã, quando começamos a perder aquele desejo intenso de agradar ao Senhor, quando negligenciamos a oração e as Escrituras, então não é de Romanos que necessitamos, mas de Hebreus. Precisamos deixar que as duras advertências deste livro nos sacudam e nos livrem do espírito presunçoso e nos enviem correndo para o trono da graça.

Este livro nos alerta sobre o perigo real, o perigo que precisa ser levado muito a sério: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Hebreus 3:12). Assim também reitera Paulo:  "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (I Coríntios 10:12).

E ainda, enquanto tememos ser presunçosos, tenhamos confiança no amor de  Deus, confiando que ". . . Deus é por nós . . ." (Romanos 8:31).

Deus não nos tem somente avisado da possibilidade de cairmos no espírito da apostasia. Ele nos ama e não quer que o esqueçamos e nos percamos. Por esta razão, providenciou todos os meios necessários para nos unir cada vez mais ao Seu Filho Jesus, garantindo, assim, nossa segurança de eterna salvação no porvir.

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito..." (João 3:16).


Deus retarda tanto a volta de Cristo por paciência, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3:9).
 


Deus os abençoe.


Wanderson Sabino.

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